O dia da esperança cai no último dia do ano: 31 de
dezembro. Não deve ser por acaso, afinal, final de ano implica planos, mudanças
e, principalmente, esperanças de realização dos nossos sonhos. Nessa época,
aguardamos com confiança que coisas boas nos aconteçam e, para isso, procuramos
dar uma guinada no nosso comportamento, alterando assim os nossos pensamentos.
Buscamos ser mais otimistas, menos fatalistas; mais realistas, mas sem perder a
esperança em dias melhores.
Sabemos
que depois do dia 11 de setembro de 2001 “o mundo nunca mais será o mesmo”. A
derrubada das torres do Word Trade Center trouxe, ao mundo, a dor, a injustiça,
a guerra e os milhares de mortes de inocentes, além da incerteza que, agora,
ronda o mundo: a incerteza da partida, a incerteza da chegada, a incerteza do
futuro...
A
tolerância e a justiça são os maiores anseios da população mundial. Que a justiça social venha para combater a
miséria, a fome, o desemprego.
Que
o homem aprenda a ser mais tolerante para com o outro, pois, sendo assim, a
agressividade não reinará no coração humano, destruindo tantas vidas, e esse, então,
será, verdadeiramente, um exemplo de fraternidade.
Já
está provado que, sem a esperança, não há remédio. A ciência reconhece cada vez
mais a relação entre esperança e cura. Cada vez que se testa um novo remédio, o
procedimento médico recomenda que os pacientes sejam divididos em dois grupos.
Um recebe o remédio verdadeiro; o outro, o placebo. Quanto maior for a
diferença entre os resultados, maior a eficácia farmacológica da substância.
Mas como a ciência explica que pacientes que receberam medicamentos inócuos
apresentem melhora? Não há resposta definitiva, mas é unânime entre os médicos
a crença de que a esperança tem efeito real sobre os pacientes.
E,
então, se esperança é sinônimo de fé no futuro, e se a “fé remove montanhas”,
que o ano de 2013 seja “infestado” de esperança na política, na educação, na
saúde, e, principalmente, no ser humano.
Que
o homem acredite que nasce nele a vontade de mudar para construir um mundo
melhor.‘E um feliz ano novo “aos que repartem
Deus em fatias de pão e convocam os famélicos à mesa feita com as tábuas da
justiça e coberta com a toalha bordada de cumplicidades”(Frei Betto).
Que
venha a esperança em um mundo melhor!